Massarandupió e o Reino dos Coqueiros: Histórias, Sabores e um Brinde ao Coco Gelado

Antes mesmo de Massarandupió ser reconhecida por suas praias paradisíacas e práticas naturistas, a paisagem já era dominada por um símbolo de vida, sombra e sabor: o coqueiro. Foi entre dunas, rios e maresia que ele fincou suas raízes, desenhando o cenário que hoje encanta turistas e sustenta histórias locais. Por aqui, o coco não é só refresco — é parte da alma do lugar.

Entre raízes e histórias: o tempo das fazendas de coco

Décadas atrás, Massarandupió abrigava diversas fazendas de coco, muitas delas com produção voltada tanto para o consumo local quanto para venda em cidades vizinhas. Era comum ver carroças carregadas de cocos descendo as trilhas arenosas rumo às feiras e mercados, enquanto famílias inteiras viviam do plantio, coleta e comercialização desse fruto tropical.

A resiliência do coqueiro — adaptado perfeitamente ao clima quente, solo arenoso e salinidade costeira — transformou a região em um verdadeiro pomar à beira-mar. Mesmo hoje, com mudanças no uso do solo e no estilo de vida local, ainda é possível avistar grandes áreas cobertas de coqueiros, especialmente próximas à faixa de areia e ao longo da estrada de acesso à praia.

Por que o coco ama Massarandupió?

👉 Clima quente o ano todo
👉 Solo arenoso com boa drenagem
👉 Proximidade do mar que garante umidade constante
👉 Vento constante que favorece a polinização natural

Essas condições fazem da região um berço natural para o coqueiro, o que explica sua abundância e presença quase simbólica no cotidiano dos moradores.

Quer um coco gelado? A gente sabe onde!

Dica quente para refrescar: depois de um banho de mar ou uma trilha pelas dunas, nada melhor do que parar no Point do Coco, um cantinho rústico e acolhedor onde você pode saborear o mais gelado e saboroso coco da região.

Com atendimento simpático e sombra garantida, o Point do Coco já virou parada obrigatória para quem quer viver o melhor do verão baiano com gosto, sede e calma.

🧉 Ah! E não estranhe se o dono te contar histórias de quando o coco era moeda de troca ou de como se escolhe o melhor coco só de bater o dedo. Por aqui, sabedoria também vem da casca pra dentro.

Entre o mar e os coqueiros, Massarandupió segue nos ensinando a simplicidade da vida natural. O som da água dentro do coco, o estalo ao abrir a casca, o frescor na boca — são pequenas epifanias tropicais que só quem pisa nessa terra sente de verdade.

Na próxima vez que passar por aqui, lembre-se: não vá embora sem brindar à natureza com um bom coco gelado nas mãos. Porque em Massarandupió, o coco é mais que fruto — é saudação, é raiz, é história.

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